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Detalhes do Material

Aplausos e contestações


Este tem sido um ano marcante para o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, que em julho completou 50 anos desde que se tornou obrigatório pela CLT nas empresas com mais de 100 funcionários. Meados de agosto passado saiu, finalmente, após acaloradas discussões, o novo texto da NR 4 (SESMT). Criada um pouco mais tarde ela trouxe na época todo o detalhamento das funções e dimensionamento do serviço.
De lá para cá, é inegável que a acidentalidade no Brasil diminui muito, pelo menos quan-do se avalia o setor formal de trabalho, e boa parte desta redução com certeza é mérito dos profissionais que integram os SESMTs dentro das empresas.
Agora a nova NR 4 traz uma mudança radical, se não explícita em sua redação, mas im-plícita nela, na medida em que não menciona mais a necessidade de que os profissionais do SESMT tenham que ser empregados da empresa para a qual trabalham. Com isso, não há mais empecilhos à terceirização abrindo-se possibilidade para que a gestão da saúde e segurança seja feita por consultorias. Entidades patronais aplaudem e garantem que a atuação em SST será ampliada. Já trabalhadores contestam afirmando que a atividade será precarizada e os trabalhadores sairão também prejudicados.
Confira os detalhes a respeito da nova NR 4 e também os aspectos considerados como positivos pelos integrantes das três bancadas na matéria Norma questionada, nas páginas 20 a 23.


REPORTAGEM DE CAPA / TRABALHO REMOTO


RISCOS ERGONÔMICOS E PSICOSSOCIAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA EMPRESAS, PROFISSIONAIS E TRABALHADORES QUE ATUAM NESTA MO-DALIDADE
O teletrabalho já era uma tendência antes da pandemia de Covid-19. Agora está ainda mais presente em muitas empresas que optam por ele para algumas funções, setores ou mes-mo no formato híbrido que alterna a presença física dos funcionários nos estabelecimen-tos. É preciso ajustar o foco a este novo contexto, especialmente no que se refere à ges-tão dos riscos ergonômicos e psicossociais, predominantes nas atividades remotas.


ENTREVISTA


IMPACTO DOS PESTICIDAS AOS AGRICULTORES
A médica, professora e pesquisadora Neice Muller Xavier Faria há mais de 30 anos dedica-se ao estudo e atendimento da população rural. Mestre em Epidemiologia, foi pioneira na condu-ção de pesquisas sobre saúde mental e respiratória dos trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos e poeiras orgânicas. Formas de contaminação, critérios para diagnóstico e condu-ta, medidas de controle, capacitação dos profissionais de saúde são a­bordados na entrevis-ta.

 

ARTIGOS


ACIDENTE
Acidentes de trabalho podem ser prevenidos adotando-se uma visão sistêmica e sem culpas.

 

CONDIÇÕES ADVERSAS
Estudos apontam agravos físicos e psíquicos entre profissionais do transporte coletivo urbano, especialmente, motoristas e cobradores.

 

RISCO ELÉTRICO
Ações simples e eficazes como manutenção, projeto adequado e profissionais capacitados podem prevenir incêndios por eletricidade.